“Quem é o nini?” é uma pergunta comum na América Latina que se refere às pessoas que não estudam e nem trabalham, conhecidas como “nem-nem”. Essa expressão é utilizada para se referir a jovens que, devido a diversas circunstâncias, acabam não se inserindo no mercado de trabalho e nem mesmo continuando seus estudos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, 11,2 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não estudavam nem trabalhavam. Essa realidade tem se tornado cada vez mais presente na sociedade latino-americana, e as consequências são inúmeras. Os ninis enfrentam muitos obstáculos quando tentam encontrar um emprego ou voltar aos estudos. Eles têm baixa habilidade técnica, pouco ou nenhum contato com o mercado de trabalho e muitas vezes vivem em áreas com pouca infraestrutura e recursos educacionais. Esse ciclo vicioso pode levar à pobreza, exclusão social e marginalização. Para ajudar os ninis, muitos governos latino-americanos têm implementado políticas públicas para apoiá-los na busca por emprego e fornecer-lhes as habilidades necessárias para ingressar no mercado de trabalho. Algumas organizações não governamentais também oferecem programas de capacitação para jovens que desejam fazer a diferença em suas comunidades. Ainda assim, a batalha continua para ajudar os ninis a superar os obstáculos e conseguir o sucesso com seus projetos de vida. É importante lembrar que a educação e o trabalho são direitos básicos de todo cidadão e devem ser garantidos para todos. Afinal, a inclusão social é o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa e igualitária.