A craneotomia é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção de uma parte do crânio, para permitir o acesso ao cérebro. Esta intervenção é necessária quando há uma lesão ou tumor cerebral que precisa ser tratado. Durante a craneotomia, o cirurgião cria um "flap" ou aba no crânio, que é removido temporariamente para permitir o acesso ao cérebro. Após a realização da cirurgia, o "flap" é recolocado e fixado no lugar com placas ou parafusos. Esta técnica cirúrgica é considerada complexa, já que envolve um alto risco de complicações, como infecções, sangramento e danos cerebrais. Por isso, a recomendação é que a craneotomia seja realizada por um neurocirurgião experiente, em ambiente hospitalar, com equipamentos sofisticados e o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Apesar dos riscos, a craneotomia é muitas vezes a única opção de tratamento para condições graves, como tumores cerebrais, hemorragias ou lesões traumáticas. A recuperação após uma craneotomia pode ser lenta e incluir fisioterapia, terapia ocupacional e acompanhamento médico regular. É importante lembrar que cada caso é único, e a decisão de realizar uma craneotomia deve ser tomada em conjunto pelo paciente, sua família e equipe médica, após avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios. O objetivo final é preservar a vida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que enfrentam condições neurológicas crônicas ou agudas.