Simonia é um termo usado na igreja católica para se referir à prática de compra e venda de bens espirituais, como perdão, absolvição e cargos eclesiásticos. Esta prática foi comum na Idade Média, quando a igreja tinha um grande poder sobre a sociedade. No entanto, essa prática é considerada ilegal e imoral pela igreja católica atual, e qualquer pessoa envolvida em simonia é tratada com rigor. A simonia ocorreu principalmente entre os séculos XI e XIII, quando muitos clérigos assumiram cargos eclesiásticos em troca de dinheiro ou outros benefícios. Eles usaram essas posições para acumular ainda mais riqueza e poder, desrespeitando as leis da igreja e prejudicando a integridade moral da instituição. A igreja reagiu a essa prática com grande repúdio e vários concílios foram convocados para condenar a simonia e reafirmar os valores religiosos. Atualmente, a igreja católica mantém uma postura rigorosa em relação à simonia, que é considerada um grave pecado. Qualquer sacerdote ou fiel que esteja envolvido em práticas simoníacas é penalizado com a excomunhão e a perda de sua posição. A igreja defende a pureza e a sinceridade na prática religiosa, e considera que a simonia corrompe a alma e corrompe a fé. Em suma, a simonia é uma prática condenada pela igreja católica que reflete uma época em que o poder era usado para obter ganhos financeiros e materiais. A igreja hoje reafirma sua posição de respeito aos preceitos religiosos e de defesa da integridade moral de seus fiéis.
