Os enlaces metálicos são uma das forças mais importantes que atuam entre os átomos dos elementos metálicos. Eles surgem devido às interações entre os elétrons das camadas de valência desses átomos, que se comportam como um mar de elétrons em torno de núcleos catiônicos. Isso confere aos metais algumas propriedades peculiares, como a condutividade elétrica e térmica elevadas, a maleabilidade e a ductilidade, a brilhância e a resistência à oxidação. Os enlaces metálicos são responsáveis pelo arranjo cristalino dos metais, que pode ser expresso por estruturas como cúbica, hexagonal compacta ou tetragonal compacta. Alguns metais podem apresentar diferentes estruturas cristalinas em função da temperatura, da pressão ou do teor de impurezas presentes. Além disso, alguns metais podem formar ligas com outros metais ou com elementos não metálicos, cujas propriedades dependem da composição e da estrutura da liga. Os enlaces metálicos também podem estar presentes em compostos que envolvem metais e não metais, como os sais, os óxidos e os sulfetos. Nesses casos, a natureza do metal e do não metal, bem como a sua relação estequiométrica, determinam as propriedades físicas e químicas desses compostos. Por exemplo, o dióxido de titânio é um composto inorgânico formado por um átomo de titânio e dois átomos de oxigênio, que apresenta alta estabilidade térmica e química, sendo amplamente aplicado em materiais fotocatalíticos, cerâmicos e pigmentos. Em resumo, os enlaces metálicos são fundamentais para entender a natureza e as propriedades dos materiais metálicos e de alguns compostos inorgânicos. O estudo desses enlaces envolve conceitos da física e da química, que têm aplicações diversas em áreas como a engenharia de materiais, a nanotecnologia e a energia.mariana echeverría hijos
