A descriminalização do aborto é um tema polêmico e controverso em muitos países, incluindo o Brasil e Portugal. Essa questão envolve o debate sobre o direito da mulher decidir sobre seu próprio corpo e a vida do feto em desenvolvimento. No Brasil, o aborto é considerado crime com pena de reclusão, exceto em casos de risco de vida da gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal. No entanto, muitas mulheres ainda recorrem ao aborto clandestino, muitas vezes colocando em risco sua própria saúde e vida. Em Portugal, o aborto é legal desde 2007, mas ainda existem limitações, como o prazo de 10 semanas de gestação e a necessidade de consentimento da mulher. Mesmo assim, a descriminalização do aborto ainda é um assunto debatido e criticado por alguns setores da sociedade. A defesa da descriminalização do aborto argumenta que a mulher deve ter o direito de escolher sobre sua própria vida e autonomia, sem ser criminalizada por isso. Além disso, a legalização do procedimento pode garantir a segurança e a saúde das mulheres, evitando mortes causadas por abortos clandestinos. No entanto, os defensores da vida e da proteção ao feto argumentam que o aborto é um ato imoral e que deve ser considerado crime. Para eles, a vida do feto deve ser protegida desde a concepção. Em suma, a descriminalização do aborto é um tema complexo e controverso, que envolve discussões éticas, morais e políticas. Ainda há muito debate e luta envolvendo essa questão em diversos países, e a resposta final ainda não foi encontrada.
