A censura é uma prática amplamente utilizada em muitos países para restringir o acesso à informação considerada ofensiva ou perigosa pelo governo ou outras autoridades. Embora seja justificada pela necessidade de proteger o público de conteúdo prejudicial, a censura também pode ser usada para controlar a narrativa e suprimir a dissidência política. Um exemplo notório de censura ocorre na República Popular da China, onde o governo impõe limitações rigorosas à Internet e aos meios de comunicação. Sites estrangeiros como o Google e o Facebook são bloqueados, e buscas por certas palavras-chave são impossibilitadas ou altamente restritas. Além disso, o país tem uma grande equipe de censores, os "funcionários do comitê de propaganda", que monitoram a Internet em busca de conteúdo considerado sensível ou contra-revolucionário. No entanto, a censura não se limita apenas a países autoritários. Em muitos países democráticos, tais como os Estados Unidos e vários países europeus, as plataformas de mídia social têm vindo a lidar com questões complicadas de censura em relação ao discurso de ódio e desinformação. A questão é especialmente complicada devido à dificuldade de definir precisamente o que é considerado discurso de ódio e o que não é. Além disso, muitos argumentam que a censura pode, na verdade, criar um efeito de reação, incentivando ainda mais a difusão de conteúdo perigoso. Em suma, a censura é um tópico altamente controverso e emocional, que requer consideração cuidadosa e um equilíbrio delicado entre a liberdade de expressão e a proteção do público.
